Ministério Público investiga Flávio Bolsonaro
Ministério Público está analisando as contas eleitorais de Flávio Bolsonaro e a sua ligação com Fabrício Queiroz.
Investigação foca no período que o ex-assessor esteve ligado ao gabinete do filho do presidente.
O Ministério Público do Rio de Janeiro está analisando as prestações de contas do atual senador e o seu vínculo com Queiroz, que o acompanhou em 4 disputas eleitorais: 2 para a Assembleia do Rio de Janeiro, uma para a prefeitura e esta última para o Senado.
O senador começou a ser investigado após o relatório do governo federal que demonstrou uma movimentação financeira suspeita, no valor de R$1,2 milhão na conta de Queiroz, entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017.
Além do grande volume financeiro, também é motivo de investigação como as operações financeiras ocorriam: sempre em dinheiro vivo, tanto nos depósitos quanto nos saques. Estas transações ocorriam sempre em datas próximas ao recebimento dos salários dos servidores da Assembleia Legislativa, todos subordinados ao então deputado Flávio Bolsonaro. Queiroz, em reportagem do jornal Folha de São Paulo, já admitiu que recebia parte dos salários dos colegas de gabinete (https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/03/queiroz-diz-que-descentralizou-salarios-para-ampliar-gabinete-de-flavio-bolsonaro.shtml). Fabrício Queiroz alegou que usava este dinheiro para remunerar "assessores informais" de Flávio Bolsonaro, e que, segundo ele, seu chefe não tinha conhecimento deste fato.
Outro alvo de investigação é Valdenice Meliga, que foi tesoureira da campanha de Flávio ao Senado. Ela foi responsável financeira da campanha, com autorização para assinar cheques, em uma atuação que, segundo os dados fornecidos para a Justiça Eleitoral, trabalhou sem remuneração.
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